segunda-feira, setembro 30, 2013

Relatório do Greenpeace mostra que atuação de céticos da mudança climática é financiada por empresas poluidoras

epoch times
http://www.epochtimes.com.br/relatorio-greenpeace-mostra-atuacao-ceticos-mudanca-climatica-financiados-empresas-poluidoras/

Relatório do Greenpeace mostra que atuação de céticos da mudança climática é financiada por empresas poluidoras

Seca na Amazônia, em 2005 (Daniel Beltra/Greenpeace)
Seca na Amazônia, em 2005 (Daniel Beltra/Greenpeace)
Às vésperas do lançamento do 5o Relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, na sigla em inglês), que no fim do mês vai dar um panorama da crise climática no mundo, o Greenpeace lançou o documento ‘Jogando com a dúvida: Céticos do Clima vs Ciência do Clima’ (em tradução livre).
O relatório do Greenpeace mostra que os ataques dos chamados céticos climáticos à ciência do clima não são de hoje. Eles se arrastam há pelo menos duas décadas, e continuam sendo financiados pela indústria de combustíveis fósseis. E um dos alvos favoritos é justamente o IPCC, um órgão global que reúne centenas de pesquisadores ao redor do mundo para falar das mudanças climáticas.
Os estudos sistematizados pelo IPCC sobre mudanças climáticas têm altíssima credibilidade mundo afora. Mas a cada novo relatório divulgado pelo time de cientistas, uma saraivada de ataques costuma chegar dos céticos, que acham as previsões exageradas e costumam negar a participação humana no aqueicmento global.
O Heartland Institute, organização com sede nos EUA e que apoia o livre mercado, está para lançar um novo documento colocando em dúvida mais uma vez os dados do IPCC. Mas ao contrário do Painel Intergovernamental, o time de céticos ancora sua milionária campanha em recursos que vêm de companhias como a petrolífera ExxonMobil e associações como a American Petroleum Institute.
“Nós diagnosticamos uma máquina muito bem organizada e financiada por grandes empresas poluidoras, que desde a década de 1990 vem atuando para tentar negar os resultados científicos sobre mudanças no clima”, diz Kert Davies, diretor de pesquisas do Greenpeace nos Estados Unidos. “’Jogando com a dúvida’ esclarece o que está por trás dessas críticas, quem as financia e quais truques eles usam para disseminá-las”.
O relatório do Greenpeace é uma atualização do documento de mesmo nome, lançado em 2010.

'Urbanismo e Alterações Climáticas'


Assunto: 02 de outubro: 'Urbanismo e Alterações Climáticas' no "Às quartas, às 17h00, na APA"

Ilustres:

No próximo dia 02 de Outubro, pelas 17h00, na Agência Portuguesa do Ambiente, João Pedro Costa, Arquiteto, apresentará o livro Urbanismo e adaptação às alterações climáticas.

A adaptação às alterações climáticas é uma agenda emergente. À medida que a comunidade científica avança com cenários de transformação do clima a médio e longo prazo, as ciências do território são confrontadas com a necessidade de avaliar as suas consequências e de as incorporar no processo de planeamento. Mais do que novas realidades estáveis, o encontro entre estas áreas do saber, interdisciplinares, vem concretizar o planeamento e projeto no contexto de incerteza que caracteriza a terceira modernidade.

Esta obra foca-se nas frentes de água, um campo suficiente para introduzir a nova problemática. Suportados por uma leitura de casos internacionais e complementados por uma primeira aproximação à realidade em Lisboa, são propostos oito desafios para o cruzamento de disciplinas na cidade e no território.
O encontro do urbanismo com a adaptação às alterações climáticas está no terreno e faz-se acompanhar de várias questões.
É ainda tempo de olhar para o lado?

João Pedro Teixeira de Abreu Costa (Lisboa, 1970) é arquiteto, professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e professor visitante da Universidade de Barcelona. É diretor do Jornal Arquitecturas, que fundou em 2005, e autor de diversas publicações, publicando o seu segundo livro com os Livros Horizonte, na sequência do Bairro de Alvalade – um paradigma no urbanismo português, que vai na sua 4ª edição.

Informações relativas a este evento, incluindo as sucessivas apresentações, encontram-se disponíveis no site da Agência Portuguesa do Ambiente, podendo-se aceder, diretamente, através do link seguinte:
O próximo convidado será convidado será Maria João Pereira (09 de Outubro) que apresentará o tema Morcegos - infindável diversidade ecológica.
Estas conferências são abertas a todo o público interessado, decorrem no auditório da APA, Av. Almirante Gago Coutinho, 30, em Lisboa e não necessitam de inscrição prévia.

Cordialmente
Francisco Teixeira
Diretor do Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental
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PORTUGUESE ENVIRONMENT AGENCY
Rua da Murgueira, 9/9ª Zambujal
Ap. 75 85 2611-865 AMADORA PORTUGAL
Tel: (351) 21 472 83 00  Fax: (351)21 472 14 57
P Pense bem se tem mesmo de imprimir este e-mail.

domingo, setembro 29, 2013

Alemanha forte, Europa social destroçada

outras palavras
http://outraspalavras.net/capa/alemanha-forte-europa-social-destrocada/

Alemanha forte, Europa social destroçada

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Reeleição de Angela Merkel pressagia continente que abandona solidariedade, assume face punitiva do protestantismo e descamba para desigualdade e xenofobia
Por Roberto Sávio | Tradução: Vinícius Gomes
As recentes eleições alemãs borraram as fronteiras entre norte e sul da Europa. Ao longo dos últimos três anos, todo o mundo parecia olhar apenas para a crise na Grécia, seguida pela da Irlanda, de Portugal; pelo declínio da França, a estagnação da Espanha e a falta de governabilidade na Itália. Poucos perceberam que a Holanda (quinta economia da zona do euro) foi obrigada a admitir que em 2014 não conseguirá cumprir a meta de déficit fiscal abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e já atingiu os 3,8%.
A Finlândia, outra forte aliada no dogma de “austeridade” da Alemanha e sua firme imposição no sul da Europa, admitiu que terá de violar outro princípio: aquele segundo o qual o endividamento não pode ultrapassar 60% do PIB. Também a Áustria parece caminhar em direção à desaceleração, sem falar da situação difícil dos países da Europa Oriental e da Polônia. A Eslovênia figura na lista como o próximo país a ser “resgatado”, depois do Chipre.
Em seu discurso no Dia do Príncipe, para as duas casas do parlamento holandês, o rei William praticamente liquidou o conceito de Estado de bem-estar social, ao dizer claramente que o sistema clássico da segunda metade do século XX seria “insustentável”, e clamar por sua substituição pela chamada “participação da sociedade”, em que as pessoas são responsáveis por seu próprio futuro. O rei lia um discurso preparado pelo premiê liberal Mark Rutte, que comanda o país com apoio dos sociais-democratas. […]
É exatamente a mesma posição do candidato republicano Mitt Romney durante sua campanha contra Barack Obama, nas últimas eleições dos EUA. Trata-se de um excelente exemplo de como o modelo social europeu vem progressivamente minguando e se tornando cada vez mais parecido com o norte-americano. E para ficar ainda mais semelhante, logo depois do discurso do rei o governo holandês comprou, por 6 bilhões de dólares, 37 caças F-35. A manutenção destes caças irá custar 300 milhões ao ano – um custo que certamente deixará mais seguros os cidadãos holandeses ameaçados de cortes em aposentadorias e benefícios sociais…
Ao vencer as eleições, Angela Merkel já anunciou que irá manter a “austeridade” como base dos relacionamentos da Alemanha na Europa. Em outras palavras, os países devem continuar cortando custos sociais para equilibrar o orçamento. Merkel acredita que a unidade europeia é importante: sabe bem que uma das razões para o sucesso da Alemanha é que uma Europa fraca torna mais forte a economia alemã, via exportações e taxas de juros. Mas Merkel não é uma líder da Europa, ela é líder da Alemanha. Nunca tentou explicar aos seus cidadãos as razões fundamentais da vantagem alemã.
O fato é que os empréstimos às nações do sul da Europa destinaram-se, primeiramente, a pagar as dívidas dos bancos daqueles países, sendo que alto percentual foi parar nos bancos alemães, detentores de títulos da Grécia, Irlanda, Portugal e por aí vai (além de a Alemanha injetar, em seus próprios bancos, 300 bilhões de dólares).
Merkel é uma líder que, ao contrário de seus antecessores, não se sente responsável, por razões pessoais e históricas, pelos pecados passados da Alemanha. Ela não tem problema algum em projetar uma imagem controversa de seu país. Não vê problemas em manter relações difíceis com outros líderes europeus. Tem sido acusada de usar como modelo a Suíça (mais Zurique que Genebra): um país que só quer saber de comerciar e, basicamente, evita envolver-se na solução dos problemas internacionais, a não ser que afetem a estabilidade nacional. Merkel não definiu posição alguma da Alemanha sobre assuntos globais, além do reconhecimento genérico de que os Estados Unidos são o país responsável pela ordem mundial. Ela aceitou a posição de Obama nas questões da Líbia, do Egito e da Síria, mas não comprometeu a Alemanha a tomar nenhuma medida concreta. Na prática, a Alemanha está completamente ausente de qualquer debate global, de meio ambiente a desarmamento; de governança e governabilidade ao papel das Nações Unidas.
Na Europa, ela considera que os alemães – que teriam pago seus impostos e trabalhado duro, enquanto Grécia, Irlanda e Portugal gastavam dinheiro alegremente – estavam comprometidos, sob o comando do antigo chanceler Gerhard Schröder, com um processo doloroso e não solicitado de redução do bem-estar social. O modelo social alemão, acredita, tem sido um sucesso. Discursando em Meschede, na Renânia do Norte-Vestfália, em 2011, ela afirmou claramente: “Não podemos ser solidários e aceitar que países endividados continuem como estão. A Alemanha vai ajudar, mas apenas se os outros se esforçarem e demostrarem esforços. É importante que em países como Grécia, Espanha e Portugal as pessoas não possam aposentar-se antes que na Alemanha – que todos se esforcem mais ou menos igualmente. Isso é importante… Não podemos ter uma moeda comum se alguns têm muito tempo de férias e outros, pouco. Isso não vai funcionar no longo prazo.” E em 2012, quando a ideia de emitir eurobônus (títulos garantidos por todos os países da zona do euro para sustentar as finanças dos países europeus mais fracos) foi posta de lado, ela declarou enfaticamente: “Enquanto eu viver, não haverá eurobônus.” Disse ainda: “Programas de assistência devem estar sempre sujeitos a condições bem estritas”.
Assim sendo, o modelo social da Alemanha deve tornar-se o modelo social europeu. Parece fácil do ponto de vista de Berlim, mas, para países em recessão, manter os cortes de serviços públicos causa sérios custos sociais, como já admitiu até mesmo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Esses custos são vistos como desperdício e esbanjamento na Alemanha, onde o valor protestante da punição dos pecados desempenha forte, embora não declarada justificativa psicológica diante de notícias sobre o sofrimento dos cidadãos na Grécia e outros países no sul da Europa.
Merkel tem posição bem definida sobre a Europa, sempre sugerida, ainda que não expressa claramente. Ela favorece fortemente maior integração. Mas não procura fazê-lo delegando poderes às instituições européias, e sim por meio de mais e mais acordos entre a Alemanha e outros Estados. Tem resistido a ampliar os poderes do Banco Central Europeu (ECB) e diluído seu programa de controle do sistema bancário. Mas não tem nenhum problema em, por exemplo, fechar um acordo bilateral com a Espanha para aceitar profissionais qualificados como imigrantes (no ano passado a Alemanha bateu o recorde de um milhão de imigrantes), como forma de ajudar no emprego dos jovens. E tem feito várias declarações sugerindo que “é hora de retomar algumas funções de Bruxelas de volta aos Estados nacionais”.
Na verdade, isso torna Angela Merkel muito mais próxima do primeiro-ministro britânico David Cameron do que a maioria das pessoas imagina. Quando eles se conheceram, em junho de 2012, ambos assumiram exatamente as mesmas posições em relação ao orçamento europeu, deixando o presidente francês François Hollande completamente isolado. E foi Hollande quem teve de ir à luta junto a Cameron pela visão europeia, com Merkel basicamente assistindo. Cameron vê a Europa apenas como um mercado comum. A visão de Merkel não está distante disso. Ela olha para um conjunto de relações entre Estados europeus, com Bruxelas coordenado políticas comuns, mas com a condição de que os países se alinhem ao modelo social alemão.
Assim, nos próximos quatro anos não haverá grandes mudanças, ainda que um Partido Social Democrata (SPD) muito enfraquecido faça uma coalizão com Merkel. A propósito, o SPD debilitou-se precisamente por causa das reformas austeras de Schröder, e desde então não conseguiu se recompor. Fora alguns sinais progressistas emitidos durante a recente campanha eleitoral, as diferenças nas questões sociais entre o SPD e a União Democrática Cristã (CDU), de Merkel, foram mínimas. Em Dortmund (580 mil habitantes), um em cada quatro cidadãos está próximo da linha de pobreza e vive de subsídios. Nacionalmente, 6 milhões de alemães recebem alguma forma de ajuda estatal e 2,5 milhões com menos de 18 anos vivem na pobreza, de acordo com Massimo Nava, do Il Corriere della Sera. Enquanto isso, as frustrações na antiga Alemanha Oriental, que permanece mais deprimida que o resto do país, não se refletem em comparecimento às urnas, mas em abstenção. Os alemães olham para além de suas fronteiras e, temendo o pior, preferem manter o status quo.
Examinemos mais de perto uma era de Europa pós-Merkel. A partir do sul, a política de austeridade irá se propagar por toda a Europa. É possível que os cortes na seguridade social produzam alguns resultados, em termos macroeconômicos e orçamentários. A Grã-Bretanha é um bom exemplo. Cameron vem desmontando o famoso Sistema Nacional de Saúde do país, exemplo para toda a Europa depois da II Guerra Mundial. Ele vem cortando o orçamento da educação e o que mais seja possível, e também está privatizando cada vez mais. O setor financeiro corresponde hoje a 10% do PIB britânico e 2.436 banqueiros receberam mais de 1 milhão de euros em 2011, de acordo com as autoridades do Banco Europeu. O Partido Conservador obtém mais de 59% de seu financiamento na City, o centro financeiro de Londres. Em nível orçamentário parece haver uma melhoria à vista, mas, ao mesmo tempo, segundo previsões da London School of Economics para 2025, o país irá voltar aos tempos da Rainha Vitória, em termos de desigualdade social.
Essa tendência vai espalhar-se por toda a Europa – em diferentes velocidades, mas na mesma direção. Isso está derrubando a esquerda tradicional, que entrou na onda do liberalismo e globalização – ao invés de se colocar lado a lado com as vítimas. Estas, ou deixaram a política de lado ou se juntaram a partidos de protesto (geralmente xenófobos e de extrema direita), que estão surgindo em todos os lugares – desde o Partido Alternativo na Alemanha, que vem avançando, até seus semelhantes na Grã-Bretanha, Holanda, Noruega, Dinamarca, Hungria etc.
De certa forma, Merkel vem atacando e erodindo constantemente o SPD. Ele é agora um partido debilitado, que vai perder ainda mais força e credibilidade se aderir à premiê no governo. Em toda a Europa, os partidos tradicionais de esquerda estão em crise: as últimas eleições da Noruega, onde até mesmo o partido mais radical de extrema direita foi proporcionalmente melhor que os sociais-democratas, deveriam abrir os olhos de todo mundo.
O caso agora é muito sério: ao destruir os valores de justiça social e solidariedade, que eram o espírito de unidade real da Europa, Angela Merkel está, na verdade, também destruindo os valores em que o Cristianismo se baseia (ouça-se o Papa Francisco!). Quando ela deixar o cargo, muito provavelmente vai existir uma Europa bem diferente – muito radicalizada, onde possivelmente as pessoas excluídas vão retornar à política. A longo prazo, será que isso realmente corresponde aos interesses do CDU?
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sábado, setembro 28, 2013

Fotos do dia. Libertem Ana Paula

IHU
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/524173-fotos-do-dia-28-09-2013

Fotos do dia. Libertem Ana Paula

Um protesto em Brasília, pela libertação da ativista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, bióloga gaúcha, presa na Rússia.
Foto: Ueslei Marcelino, Reuters/Contrasto
No Sena, em Paris, ativistas do movimento feminista ucraíno Femen protestam num barco contra a prisão de 22 ativistas do Greenpeace, entre os quais a brasileira Ana Paula Maciel, presos na Rússia por causa de uma manifestação, no dia 18 de setembro, contra a exploração petrolífera no Ártico. O Tribunal distrital de Leninsky de Murmansk prolongou por dois meses a prisão cautelar dos ambientalistas que com o barco "Arctic Sunrise" "atacaram" a plataforma petrolífera Prirazlomnaya, de propriedade da Gazprom, no âmbito da campanha "Save the Arctic".
Foto: Fred Dufour - Afp/Getty Images

Entenda como são feitos os relatórios do IPCC

eco
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27621-entenda-como-sao-feitos-os-relatorios-do-ipcc?utm_source=newsletter_53&utm_medium=email&utm_campaign=leia-em-o-eco

Entenda como são feitos os relatórios do IPCC
Flávia Moraes - 27/09/13

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O Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC) foi criado em 1988, através de uma iniciativa da Organização Meteorológica Mundial (WMO) e do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). No mesmo ano, essas organizações tiveram a ideia de propor uma divulgação mundial sobre as descobertas científicas relacionadas às mudanças climáticas e seus possíveis impactos sócio-econômicos e ambientais. Assim, surgiram os primeiros relatórios do IPCC.
Formado por cientistas do mundo inteiro, que trabalham de forma voluntária, o IPCC não realiza pesquisas ou monitora dados climáticos. O grupo tem como objetivo revisar as publicações mais recentes na área científica, técnica e sócio-econômica para produzir um documento que seja de fácil entendimento, para o público e para os tomadores de decisão, sobre as mudanças do clima.
Como o relatório é amplo e aborda várias áreas do conhecimento, os pesquisadores são divididos em três grupos de trabalho: o grupo de trabalho 1 (WG1), que avalia os aspectos da ciência física do sistema climático e das mudanças do clima; o grupo de trabalho 2 (WG2), o qual analisa a vulnerabilidade sócio-econômica e dos sistemas naturais às mudanças do clima, bem como os aspectos negativos e positivos consequentes dessas transformações. Também avalia opções de adaptação às mudanças e o grupo de trabalho 3 (WG3), que avalia opções de mitigação às mudanças do clima através da limitação ou prevenção de emissões de gases de efeito estufa e/ou através da promoção de atividades que removam esses gases da atmosfera.
Para garantir uma boa elaboração dos relatórios, existe um passo-a-passo previsto pelo IPCC, que consiste em (veja detalhes no diagrama):
  • eleger os autores coordenadores e os autores dos capítulos do relatório, assim como os revisores, através de indicação de nomes de experts em cada área. Essas indicações são dadas pelo secretariado do IPCC, pelos governos e pelas organizações participantes do painel;
  • preparar o primeiro rascunho do relatório, através da coleta e seleção das publicações mais recentes sobre mudanças do clima;
  • fazer a revisão deste texto em duas etapas: a primeira com experts de cada área específica dos capítulos e a segunda com representantes de governos e experts;
  • preparar o rascunho final do relatório;
  • promover a aceitação do texto final através de uma sessão de avaliação, onde todos os membros do grupo de trabalho devem estar presentes
Diagrama: Processo de elaboração do relatório
diagramaFonte: IPCC, 2013



sexta-feira, setembro 27, 2013

ONU confirma aumento de temperatura em todo o planeta até final do século

adital
http://site.adital.com.br/site/noticia.php?boletim=1&lang=PT&cod=77873


ONU confirma aumento de temperatura em todo o planeta até final do século

Adital
AbrA temperatura de todo o planeta deve aumentar até 4,8ºC até o final deste século e o nível do mar poderá subir até 81 centímetros, alertou hoje (27) o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC, em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), ao apresentar seu 5º relatório em Estocolmo, na Suécia.
Os especialistas afirmaram que a probabilidade de as alterações climáticas serem consequências da atividade humana é de 95%. Por isso, o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, alertou que "o aquecimento é real e temos de agir”.
As previsões das mudanças climáticas indicam ainda a redução das geleiras, danos em regiões costeiras, e períodos de secas e chuvas mais intensos. Para a América do Sul e Brasil, o aumento de temperatura pode chegar até os 7ºC.
Alertando para a situação de "emergência climática”, a Marcha Mundial do Clima fez um chamado para a mudança de hábitos por parte da população e do governo pedindo o fim da poluição gerada pela energia, agronegócio, veículos, desmatamentos, entre outros agravantes do efeito estufa
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