quarta-feira, novembro 20, 2013

Esforço internacional mapeia desmatamento no mundo

o eco

Esforço internacional mapeia desmatamento no mundo
Vandré Fonseca - 19/11/13

mapamundo
Ao longo de 13 anos, entre 2000 e 2012, o mundo perdeu 2,3 milhões de quilômetros quadrados de florestas, uma área maior do que a Amazônia Ocidental (formada pelos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima). Em contrapartida, 800 mil quilômetros quadrados de novas florestas cresceram em todo o mundo ao longo deste período. Os dados estão no mapa abaixo, disponível na internet.
Publicado na revista Science, o mapa interativo foi produzido a partir de estudos que reuniram esforços de um grupo de 15 universidades internacionais, instituições governamentais de pesquisa e a Google. Eles indicam, por exemplo, o desmatamento de 2.101 quilômetros quadrados de florestas todos os anos, só nas regiões tropicais. A redução do desmatamento no Brasil foi superada pelo aumento da perda de florestas em países vizinhos, como o Paraguai e Bolívia, além da Indonésia, Malásia, Angola e outros.
"Este é o primeiro mapa das mudanças nas florestas consistente globalmente e relevante localmente", afirma o professor de Ciências Geográficas da Universidade de Maryland, Matthew Hansen, líder da equipe de pesquisadores. "Perdas e ganhos na cobertura florestal informam aspectos importantes de um ecossistema, inclusive regulação climática, estoque de carbono, biodiversidade e suprimento de água".
Os pesquisadores utilizaram dados do Landsat 7, obtidos entre 1999 e 2012, disponibilizados livremente pelo Centro de Pesquisas, Observação e Ciências da Terra, do Serviço Geológico dos Estados Unidos. Mais de 650 mil imagens do Landsat foram processadas para se chegar a caracterização final das florestas e das mudanças que sofreram. A análise das imagens foi possível com a colaboração de Google Earth Engine, que permitiu a análise dos dados em poucos dias, o que em um computador comum tomaria 15 anos.
Os mapas possuem uma resolução bastante precisa (30 metros). Florestas subtropicais, por exemplo, têm altas taxas de desmatamento, devido ao uso intensivo das terras. As florestas no sudeste dos Estados Unidos foram perdidas quatro vezes mais rapidamente do que as florestas tropicais da América do Sul durante o período. Entre países, Paraguai, Malásia e Camboja são aqueles com as maiores taxas de perda florestal.
A boa notícia é que o estudo confirmou o sucesso brasileiro em reduzir o desmatamento, pois até poucos anos, o Brasil era apontado como responsável por uma das maiores perdas de florestas tropicais do mundo. No país como um todo, essa taxa caiu de aproximadamente 40 mil quilômetros quadrados entre 2003 e 2004, para 20 mil quilômetros quadrados em 2010 e 2011. A Indonésia faz o caminho inverso e praticamente dobrou o desmatamento no período, atingindo quase 20 mil quilômetros quadrados no biênio 2011 e 2012.
Mapa interativo



domingo, novembro 17, 2013

Emissões de CO2 pode tornar oceanos 170% mais ácidos até 2100, diz estudo

ihu
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/525700-emissoes-de-co2-pode-tornar-oceanos-170-mais-acidos-ate-2100-diz-estudo

Emissões de CO2 pode tornar oceanos 170% mais ácidos até 2100, diz estudo

Cientistas dizem acreditar que a acidificação dos oceanos irá aumentar 170% até o ano de 2100, colocando em risco a rica biodiversidade marinha, diz um novo estudo que deve ser apresentado na semana que vem na reunião da ONU sobre o Clima, que ocorre na Polônia.
A reportagem é publicada por BBC Brasil, 14-11-2013.
Em 2012 mais de 500 especialistas em acidificação dos oceanos, vindos do mundo inteiro, se reuniram na Califórnia. Liderados pelo Programa Internacional Biosfera-Geosfera, lançado em 1987 para coordenar pesquisas na área, o grupo publicou um relatório a respeito da situação dos oceanos.
No documento, chamado de Sumário para Criadores de Políticas, os cientistas declaram "com muita confiança" que o aumento na acidez é causado pelas atividades humanas, que estão adicionando 24 milhões de toneladas de CO2 nos oceanos diariamente alterando a química da água.
Segundo os cientistas, cerca de 30% das espécies marinhas não devem sobreviver nestas novas condições, que são particularmente prejudiciais aos recifes de coral.
O mesmo estudo reforçou a estimativa de que os oceanos estão ficando mais ácidos em uma velocidade sem precedentes nos últimos 300 milhões de anos, que já havia sido divulgada no ano passado em estudo publicado na revista Science.
Velocidade de mudança
Desde o início da revolução industrial, os cientistas acreditam que as águas dos oceanos ficaram 26% mais ácidas.
"Meus colegas não encontraram nos registros geológicos de velocidades de mudança maiores do que as que vimos atualmente", afirmou o professor Jean-Pierre Gattuso, da CNRS, a agência nacional de pesquisas da França.
O que preocupa os cientistas é o potencial de impacto destas mudanças em muitas espécies marinhas, incluindo os corais.
Pesquisas realizadas em fontes hidrotermais nas profundesas dos oceanos, nas quais as águas são naturalmente ácidas graças ao CO2, indicam que cerca de 30% da biodiversidade marinha poderá ser perdida até o fim deste século.
Os cientistas afirmam que as fontes podem ser uma "janela para o futuro".
"Você não encontra um molusco no nível de pH esperado para o ano de 2100, e este é um fato chocante", afirmouGattuso.
"(As fontes hidrotermais) são uma janela imperfeita, apenas a acidez do oceano está aumentando nestes lugares, eles não refletem o aquecimento que veremos neste século. Se você combinar os dois, pode ser ainda mais dramático do que vemos nestes orifícios de CO2", acrescentou.
Efeitos mais graves
O efeito da acidificação atualmente está sendo observado de forma mais grave no Mar Ártico e na região da Antártida. Estas águas geladas retêm uma quantidade maior de CO2, e os crescentes níveis do gas estão acidificando estes mares mais rapidamente do que no resto do mundo.
E isto aumenta os danos a conchas e esqueletos de organismos marinhos.
Os pesquisadores afirmaram que até 2020, 10% do Ártico será um ambiente inóspito para espécies que fazem suas conchas a partir do carbonato de cálcio. Até 2100, o Ártico todo será um ambiente hostil.
De acordo com Gattuso, os efeitos da acidificação já são visíveis.
"No oceano do sul já vemos a corrosão de pterópodes, que são como caramujos marinhos. No oceano, vemos a corrosão das conchas. Eles (os pterópodes) são elementos importantes na cadeia alimentar, consumidos por peixes, aves e baleias, então, se um elemento está desaparecendo, haverá um impacto em efeito cascata na cadeia toda", disse o cientista.
Os autores do relatório afirmam que o impacto econômico poderá ser enorme. O custo global do declínio nas populações de moluscos pode ser de US$ 130 bilhões até 2100, se as emissões de CO2 continuarem no padrão atual.
Efeito limitado
Uma possibilidade para diminuir os efeitos da acidificação seria adicionar substâncias alcalinas nas águas dos oceanos, como pedra calcária esmagada, mas, segundo Gattuso, isto teria um efeito limitado.
"Talvez em baías que tenham uma troca de água mais limitada com o mar aberto poderá funcionar, dar algum alívio local. Mas as últimas pesquisas mostram que não é prático se aplicado em escala global. É muito caro e consome muita energia", afirmou.
Áreas de proteção marinha poderiam também melhorar a situação no curto prazo.
Mas, segundo os cientistas, no longo prazo apenas os cortes nas emissões poderiam desacelerar o avanço da acidificação.

quinta-feira, novembro 14, 2013

A impressionante reacção de uma tribo ao ver um homem branco pela primeira vez

tá bonito
http://www.tabonito.pt/a-impressionante-reaccao-de-uma-tribo-ao-ver-um-homem-branco-pela-primeira-vez



A impressionante reacção de uma tribo ao ver um homem branco pela primeira vez

Estas imagens são de 1976 e mostram o primeiro contacto de uma tribo da Papúa Nova Guiné com um homem branco. A tribo chama-se Toulambi e as reacções ao ver um homem branco são emocionantes.
Coloquem-se na situação deles, pensando como seria ver algo totalmente diferente... mas igualzinho a vocês, pela primeira vez na vida. Seria como ver um homem roxo, sei lá...
Eles passam a mão e sentem os músculos dele para acreditar que é um homem igual a eles por baixo daquela pele branca. Depois a reação mais engraçada é ao serem apresentados a um espelho. São 15 minutos que passaram muito rápido, impressionado com a curiosidade e coragem desta tribo.

terça-feira, novembro 12, 2013

Direitos territoriais dos povos indígenas do continente são desconhecidos

adital
http://site.adital.com.br/site/noticia.php?boletim=1&lang=PT&cod=78652

Povos Indígenas
11.11.2013
Direitos territoriais dos povos indígenas do continente são desconhecidos

Adital
ReproduçãoA Comissão Interamericana de Direitos Humanos concluiu sua 149ª sessão, realizada entre 24 outubro e 8 novembro de 2013, em Washington. Na parte do comunicado publicado na sexta-feira referente à situação dos povos indígenas, expressou sua profunda preocupação pelo desconhecimento generalizado dos direitos territoriais dos povos indígenas no continente e reiterou o chamado aos Estados para o cumprimento de suas obrigações de consultar e em seu caso, obter o consentimento dos povos indígenas nas decisões relativas a quaisquer medidas que os afete, de modo prévio, livre e informadas.
Nas audiências realizadas, a CIDH continuou recebendo informações preocupantes sobre a situação dos direitos humanos dos povos indígenas em países distintos da região, vinculada principalmente à persistentes ameaças e impactos dos planos e projetos de desenvolvimento e inversão e de concessões extrativistas de recursos naturais no território de seus ancestrais; a perseguição, estigmatização e criminalização de autoridades ancestrais e líderes indígenas por motivos vinculados à defesa de seus territórios; a falta de implementação de medidas efetivas para a proteção dos povos indígenas nos assentamentos voluntários no Peru; e o impacto do conflito armado nos povos indígenas na Colômbia e sua situação no contexto do processo de paz.
A CIDH colheu informações por parte de representantes de povos indígenas de Honduras, Equador e Colômbia sobre o impacto dos planos e projetos de desenvolvimento, inversão e exploração dos recursos naturais no gozo de seus direitos sobre a terra, o território e os recursos naturais. Segundo revelou, entre os efeitos que tem esses projetos, se contam a profunda degradação do meio ambiente, a destruição do território ancestral, o deslocamento de comunidades inteiras, o surgimento de pessoas não indígenas nos territórios, o envolvimento das estruturas de organização social e em última instância, a extinção física e cultural dos respectivos povos.
A CIDH expressa sua profunda preocupação pelo desconhecimento generalizado dos direitos territoriais dos povos indígenas no continente, apesar da existência de normas interamericanas que obrigam que os Estados membros da OEA velem pelo respeito e garantia dos direitos dos povos indígenas sobre a terra de seus ancestrais e os recursos naturais. Igualmente, é de suma preocupação para a CIDH, observar que representantes de diversos povos indígenas coincidiram em denunciar a existência de uma estratégia de perseguição, estigmatização e criminalização de líderes indígenas, com o intuito de silenciar e amedrontar a defesa de seus direitos sobre a terra, o território e os recursos naturais. Assim, por exemplo, a CIDH recebeu informações sobre o aumento significativo, nos últimos anos, do assassinato e tentativas de assassinatos dos líderes, como represália à luta pela proteção do território dos seus ancestrais. Em virtude disso, a CIDH instiga aos Estados membros a adotarem medidas protecionistas especiais e diferenciadas para prevenir as agressões e hostilidades contra os líderes e os outros indígenas.
Assim mesmo, a Comissão recebeu informações preocupantes sobra a situação dos povos indígenas em asilo voluntário no Peru, cujos territórios estariam sendo ameaçados pela concessão e implementação de concessões extrativistas dos recursos naturais, principalmente de hidrocarbonetos; a realização de extração de madeira legal e ilegalmente; e a incursão não controlada de terceiros. Visto que não contam com defesas imunológicas contra doenças comuns, o contato pode ocasionar não só a perda de sua visa de mundo e identidade cultural, senão também epidemias que podem causar o desaparecimento de povos inteiros.
A CIDH recebe com satisfação a notícia que o Peru conta com uma lei específica encaminhada para proteger os direitos desses povos, "Lei para proteção dos povos indígenas ou originários em situação de isolamento e a situação de contato inicial”. Porém, expressa sua preocupação devido à informação recebida segundo a qual diz que a lei não se adequaria ao princípio de intangibilidade e no contato, e pela falta de implementação efetiva de mecanismos de proteção, tais como postos de controle, protocolos de autuação e punições para quem entrar sem permissão nos territórios.
A CIDH reitera ao Estado peruano o apelo aos Estados Membros da região para garantir o respeito aos direitos humanos dos povos indígenas em isolamento voluntário através de medidas concretas e efetivas dirigidas à proteção jurídica e factual dos territórios de seus ancestrais, e abster-se de realizar ações contrárias a seus direitos.

Fome e sede ameaçam sobreviventes de tufão nas Filipinas

bbc
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131111_filipinas_tacloban_rw.shtml

Fome e sede ameaçam sobreviventes de tufão nas Filipinas

Atualizado em  11 de novembro, 2013 - 07:06 (Brasília) 09:06 GMT
O cenário em Tacloban é de devastação. Na rua principal da cidade, de cerca 280 mil habitantes antes da tragédia, dezenas de corpos se decompõem a céu aberto.
Três dias após a passagem do tufão Haiyan, ainda não foram enterrados.
Moradores saqueiam escombros de supermercado destruído pelo tufão
Moradores tentam levar o que podem dos escombros de um supermercado
Até 10 mil pessoas podem ter morrido apenas em Tacloban, além de centenas em outros lugares.
Em meio aos escombros do aeroporto da cidade, foi montado um hospital improvisado.
Muitos dos pacientes são tratados sem anestesia.
As pessoas que esperam no local estão desesperadas para deixar a região, em qualquer avião que possam encontrar.
Centenas de pessoas esperam no aeroporto por qualquer ajuda que possa chegar.

sábado, novembro 09, 2013

Moçambique: a paz em risco

OP
http://outraspalavras.net/blog/2013/11/04/mocambique-a-paz-em-risco/

Moçambique: a paz em risco

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Vinte e um anos após fim da sangrenta guerra civil no pós-independência de Portugal, país africano testemunha retorno a confronto entre velhos rivais
Por Vinícius Gomes
Quando, em fins de 2012, combatentes do antigo movimento rebelde moçambicano – hoje partido oposicionista Renamo – foram para as montanhas de Gorongossa, região central do país, receber treinamento militar, já ficou claro que a paz de duas décadas estava ameaçada. Na segunda-feira (21/10), ao escapar de ataque do exército do país ao seu quartel-general militar, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, declarou que seu partido estava abandonando os acordos de paz de 1992.
Já o presidente moçambicano, Armando Guebuza, declarou na quinta-feira (31/10) que o país não voltaria à guerra. Mas, um dia depois, forças governamentais da Frelimoinvadiram a casa de Dhlakamana, importante cidade portuária de Beira, na costa do Índico.
Análises apontam responsabilidades dos dois lados. Os erros da Renamo, mais especificamente de seu líder, seriam de longa data, segundo o especialista no país Dr. Joseph Hanlon, professor visitante da London School of Economics. Para ele,Dhlakama falhou em converter o antigo movimento de guerrilha em partido político efetivo, por sua liderança ditatorial e fracas habilidades de negociação – perdendo assim a oportunidade de se tornar parte relevante do processo de transição democrática de Moçambique.
Porém, é possível dizer que a Frelimo também tem sua parcela de culpa, ao deixar de realizar uma reforma política e tornar-se o partido dominante durante mais de 20 anos. O jornalista sul-africano Ozias Tungwararaobserva que, por mais que a Renamo e seu líder não sejam “santos” – por suas ligações passadas com os regimes racistas da Rodésia e África do Sul –, “a Renamo, de fato, assinou um tratado de paz que tirou o país de um abismo e o dividendo da paz tem sido um fator essencial nos progressos econômicos e sociais de Moçambique”. E completa: “enquanto os enormes erros eleitorais da Renamo não podem ser atribuídos simplesmente ao campo político desigual, a Frelimo deveria promover uma reforma para inclusão política”.
O que continua sendo unanimidade é que absolutamente ninguém – a população, países vizinhos e os próprios partidos – quer um novo conflito armado no país. Contudo, considerando-se as recentes declarações de Dhlakama e as ações do exército de Guebuza, não há solução de curto prazo à vista.

Greenpeace video shows Russian forces storming Arctic Sunrise

guardian
http://www.theguardian.com/environment/2013/nov/08/greenpeace-video-russian-forces-arctic-sunrise

Greenpeace video shows Russian forces storming Arctic Sunrise

Film shows lead up to arrest of 'Arctic 30', following Greenpeace's Gazprom oil rig protest
Russian coastguards board Greenpeace's Arctic Sunrise
Dramatic new footage has been released of the moment a Greenpeace ship was raided by the Russian authorities following a protest against oil drilling in the Arctic. 
The footage, shot on 19 September, shows a Russian helicopter hovering over the deck of Greenpeace's Arctic Sunrise. 
Armed men drop on to the deck, while members of the Greenpeace crew are seen with their hands in the air. 
The footage also shows the ship being towed towards Murmansk, where the 30 people on board were taken ashore and arrested. 
The families of all six UK nationals being held by the Russian authorities following the arrests will meet a government minister for the first time on Monday. The meeting will be with foreign minister David Lidington, minister of state for Europe. 
Prime minister David Cameron has called the charges "excessive" and urged president Vladimir Putin to make sure those being held can come home. 
Alexandra Harris
Alexandra Harris, a British Greenpeace activist detained by the Russians. Photograph: Dmitri Sharomov/AP
The 30 were initially charged with piracy, but this has been changed to hooliganism, which carries a lesser sentence. 
The prime minister said he had appealed to the Russian leader to "de-escalate" the situation. 
Cameron told BBC Radio Devon: "They are not hooligans, they are protesters" although he acknowledged countries needed "tough rules" to protect oil platforms. 
He said: "Their charges have been dropped from piracy to hooliganism, but I still think that is excessive. They are not hooligans, they are protesters. 
"I totally understand that countries have to have some quite tough rules to stop people invading oil platforms, but I have appealed to Vladimir Putin to try to de-escalate this and make sure that these people can go home."