domingo, outubro 27, 2013

Rússia nega fiança e agora acusa ativistas presos por vandalismo

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Meio Ambiente
24.10.2013
Mundo ]
Rússia nega fiança e agora acusa ativistas presos por vandalismo

Adital
Foto:Greenpeace BrasilOs 28 ativistas e dois jornalistas do Greenpeace, entre eles um argentino, uma argentina e a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, presos há mais de um mês na Rússia, tiveram hoje (24) seus pedidos de fiança negados pela justiça do país e devem permanecer em prisão preventiva. Ontem (23), a justiça russa decidiu substituir a acusação sobre os ativistas de pirataria para "vandalismo”, cuja pena pode chegar até sete anos de prisão, oito a menos do que a prevista na condenação por pirataria.
Apesar da redução na acusação, o diretor executivo do Greenpeace na Argentina, Martín Prieto, afirmou que não há nada para comemorar: "Não há nada para festejar, continuam nos acusando penalmente de um delito que não cometemos”.
O Comitê de Investigação da Rússia informou que ainda pode indiciar alguns ativistas por uso de força contra autoridades, acusação que pode incidir em 10 anos de prisão. O Greenpeace ressalta que todas as acusações são fantasiosas e lembrou que, em seus 42 anos, sempre realizou protestos pacíficos.
O integrante da organização ambientalista na Rússia, Vladimir Chuprov, enfatizou que os "ativistas são homens e mulheres valentes que foram ao Ártico armados com nada além do desejo de denunciar as atividades de uma empresa temerária”, e que, por isso, não deveriam estar em uma prisão em Murmansk.
Os ativistas foram detidos no dia 19 de setembro pela Guarda Costeira da Rússia enquanto estavam a bordo do Artic Sunrise, em águas de jurisdição russa, para denunciar pacificamente a empresa energética Gazprom por crime ambiental, já que esta pretende explorar petróleo no Ártico. O caso teve grande repercussão mundial e para tentar libertar os ativistas, o Greenpeace está promovendo uma petição. Para assiná-la clique aqui.

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